Mudança de hábito do consumidor é fundamental para o sucesso da lei prevê multa e até interdição de licença para varejistas que descumprirem a norma
A vida sem as sacolas plásticas
Na esteira de outros países, o Brasil começa a adotar em 2012 leis que restringem a distribuição de sacos plásticos. Foto: Paulo Pinto/AE
As principais redes supermercadistas de São Paulo anunciam, por meio de cartazes e panfletos, que está chegando ao fim a entrega “gratuita” das sacolinhas plásticas em suas lojas. A campanha denominada “Vamos Tirar o Planeta do Sufoco” lançada pela APAS, a Associação Paulista de Supermercados, estipula a data de 25/01 para, conforme divulgado, “as sacolas descartáveis deverão ser substituídas por uma opção mais sustentável”. A mudança vai atingir os estabelecimentos associados em 150 cidades onde residem 80% da população do estado de São Paulo.
A campanha da APAS informa que apenas na capital são consumidas, mensalmente, 2,5 bilhões de sacolinhas descartáveis. Ainda para justificar a ação, enfatiza: “vamos começar desde já a cuidar do planeta e do futuro das próximas gerações. É um problema de todos nós e somente juntos podemos conquistar grandes vitórias”.
A iniciativa da entidade dos supermercadistas de São Paulo acabou, em parte, por substituir a lei sancionada em maio do ano passado pelo prefeito da capital Gilberto Kassab. Segundo a lei as sacolinhas plásticas deveriam ser banidas dos supermercados da cidade a partir de 1º de janeiro de 2012. A medida foi barrada por uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo suspendendo a entrada em vigor da lei. Até segunda ordem, a liminar mantêm as sacolas descartáveis livres da extinção.
Fonte: Carta Capital
Fonte: Carta Capital